Yoga

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As práticas diárias de Yoga no Espaço Acolher/Alongvida Espaço Saúde são integradas. Alia yoga e meditação, que caminham juntas com o propósito de fortalecer as conexões corpo/mente e proporcionar equilíbrio emocional, foco, flexibilidade,  força, alongamento, consciência corporal e respiratória, redução do estresse,  saúde, bem-estar e paz interior.


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Turmas Yoga

        Seg, Qua 17:00 - 17:50


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"Há 13 anos faço yoga com professor Marcio, profissional super competente, atencioso, que transmite muita positividade e conhecimento para os seus alunos. Super indico."


Fátima Kruschewsky

Psicóloga

"Em um mundo tão acelerado como o que vivemos a Yoga é um oásis de tranquilidade. O professor Márcio ensina todos os dias o processo de tranquilizar o nosso pensamento. Excelente profissional e mediador das posturas e da meditação!"


Marta Ferraz

Enfermeira

"Já pratico yoga no Espaço Acolher com o Prof. Márcio há bastante tempo. Aulas, espaço e professor ótimos! Recomendo fortemente para quem quiser cuidar da saúde do corpo e da alma!"


Célio Andrade

Professor

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Aqui você encontrará artigos sobre Yoga, Ayurveda e  Terapia Psicossomática.

Por Yogateria 21 dez., 2021
Dicas do Ayurveda para o Verão. As características mais marcantes do verão – o calor, os longos dias de sol forte, a forte intensidade e a natureza transformadora da estação...
Por Yogateria 21 set., 2021
Dicas do Ayurveda para a Primavera. A primavera é um momento de renovação e revitalização natural. Esse é um momento da diminuição do kapha. Com uma dieta sazonal e um estilo de vida que convida um pouco mais de leveza, nitidez, secura e calor a nossas vidas, podemos melhor apoiar nossa fisiologia nessa estação. Rotina diária na primavera! Se possível, crie uma rotina matinal estimulante e inspiradora para si mesmo, mesmo que seja curta. Raspe a língua, escove os dentes e beba um pouco de água morna logo de manhã. Você também pode massagear sua pele com óleo de gergelim orgânico quente e depois enxaguar em um banho quente. Se você não tem tempo para uma massagem com óleo todos os dias, considere uma massagem seca revigorante antes de tomar banho. De qualquer maneira, comece pelas extremidades e vá em direção ao tronco, esfregando a pele vigorosamente para estimular o calor, melhorar a circulação linfática, equilíbrio de fluidos e pele saudável e flexível. Reservar tempo para exercícios ou yoga logo pela manhã também promoverá clareza e aumento de energia nesta primavera. Cochilar durante o dia não é recomendado. Considere secar o excesso de umidade e promover uma sensação de leveza com uma boa sessão de relaxamento em uma sauna. E embora o sistema nervoso ainda se beneficie de algum senso de rotina ao longo do dia, a primavera é uma boa época para escapar intencionalmente do status quo. Experimente algo novo, abrace o senso de diversão e aventura e dê ao seu lado criativo algumas formas de expressão. Vista-se com cores vivas e aconchegantes, como vermelhos, amarelos e laranjas no início da primavera, enquanto o clima permanece fresco e úmido. À medida que o clima esquenta, mude gradualmente para azuis, verdes, roxos e brancos refrescantes. Alimentação na primavera! A chegada do clima mais quente diminui nosso desejo por alimentos pesados ​​e substanciais, tão essenciais durante os meses de inverno. Seu apetite pode diminuir e você pode sentir vontade de comidas mais leves, frutas, vegetais frescos e saladas em abundância. É recomendável favorecer os sabores picantes, amargos e adstringentes e comer alimentos leves e quentes que são relativamente fáceis de digerir. Os alimentos que devem ser evitados durante a primavera incluem fast foods, doces, produtos de soja, nozes, quantidades excessivas de pão e alimentos resfriados ou refrigerados – especialmente quando comidos frios. O que comer na primavera! Você pode começar o dia com um café da manhã leve com frutas frescas ou chá. Almoços e jantares de grãos leves cozidos, vegetais cozidos no vapor e legumes costumam ser escolhas perfeitas. Beba bebidas à temperatura ambiente, mornas ou quentes. Você pode até considerar beber um pouco de água morna com um pouco de mel ao longo do dia. Estruture sua dieta em torno da ingestão de muitos vegetais frescos (mas não necessariamente crus) e uma variedade de legumes. Esses alimentos tendem a ser adstringentes e muitas vezes um tanto amargos. Muitos também se beneficiam de comer muitas verduras amargas, vegetais da família do repolho (repolho, brócolis, couve-flor, etc.) e alimentos picantes, como pimentas. Yoga na primavera! A prática de yoga recomendada para a primavera é estimulante e acelerada, assim como no inverno. Você pode fazer os mesmos asanas recomendados para o inverno em dias mais frios e alterar para uma prática mais refrescante, como a sugerida para o verão em dias mais quentes. É também recomendado asanas de abertura peitoral, para preparar os pulmões para respirar o novo ar da primavera.
Por Yogateria.com.br 21 jun., 2021
Dicas do Ayurveda para o Inverno. O inverno é um momento onde os dias ficam mais frios e mais escuros, onde há uma quietude e sonolência particular.
Por Olga Rodrigues 29 mai., 2021
Se alimentar é algo que vai muito além de satisfazer uma necessidade fisiológica. A forma como o fazemos influencia diretamente como nos sentimos, tanto a nível físico como mental. Por isso, à medida que vamos nos estabelecendo na prática do Yoga (Mente/Corpo), vamos aos poucos modificando nossa alimentação. Cada vez que comemos, sabores, texturas, cores e temperaturas se combinam e interagem, resultando em experiências distintas. Uma refeição é como uma música de orquestra, em que cada alimento toca sua parte, expressa diferentes timbres, atinge variados tons. Os sabores são uma parte importante dessa composição e para o Ayurveda, a sua importância vai muito além de nos agradarem ou não. Quando nos alimentamos fazemos uma troca energética com a Natureza e seus cincos elementos: Éter, Ar, Fogo, Água e Terra. O sabor que sentimos não é mais do que a forma como percebemos a proporção de cada um através do paladar. Naturalmente, se um elemento está em maior quantidade no que comemos, também aumentará em nós. O sabor doce, por exemplo, traz a energia da Terra e da Água. Não por acaso, as crianças, que precisam exatamente desses elementos para criar estrutura e crescer, são tão atraídos por ele, ou não fosse o sabor do leite materno. Ao comermos muito doce, aumentamos Terra e Água em nós. Por isso aumenta Kapha e nos faz ganhar peso. Também por essa razão, quando nos sentimos muito agitados, recorremos ao doce para nos dar essa sensação de conforto e aterramento. O problema é que num tipo de vida em que corremos e nos preocupamos demais, acabamos por ter uma necessidade excessiva do sabor doce, assim como do salgado. Compondo nossas refeições com base apenas nesses dois sabores, vamos anulando nossa sensibilidade gustativa, procurando que estes sejam cada vez mais fortes. 4Entretanto, há uma diferença muito grande entre um doce de boa qualidade como o das frutas e o de má qualidade, como o do açúcar e farinhas refinadas. Quando optamos por estes últimos, os efeitos são naturalmente negativos, como apego e ciúmes. Ao mesmo tempo, nossa necessidade de aterramento não é devidamente satisfeita, pelo que tendemos a buscar saciá-la com mais doce, iniciando um ciclo vicioso em que nutrição é substituída por carência. Ou seja, cada um dos sabores tem seus efeitos positivos no corpo físico e mental, assim como negativos, quando consumido em excesso. Por isso, no Ayurveda se acredita que a refeição deve ser composta pelos cinco sabores: Doce, Salgado, Ácido, Amargo, Adstringente. Falemos um pouco mais de cada um: Doce: Como dito antes, esse sabor é composto por Terra e Água, sendo frio, pesado e úmido. Aumenta Kapha e reduz Pitta e Vata. Nutre, aterra, dá longevidade e força, constrói tecidos e aumenta Ojas, o néctar que dá imunidade e resistência física e mental. É calmante, promovendo contentamento e conforto. Em excesso, causa obesidade, letargia, diminui a capacidade de digestão e abranda o metabolismo, além de causar doenças Kapha. O doce de boa qualidade está mais presente do que imaginamos, na maior parte das frutas, vegetais como a cenoura e beterraba, grãos e feijões, adoçantes como açúcar mascavo, melado e mel. Esse é o tipo de doce que devemos incluir na nossa alimentação, tornando nosso paladar cada vez mais sensível às diferentes sutilezas dos sabores. Por aumentar naturalmente Sattva, o Guna que ajuda a tornar nossa mente mais clara e tranquila, este sabor apoia a prática do Yoga. Já o doce excessivamente forte, como o do açúcar e farinhas refinadas, dá uma sensação de energia rápida, mas que logo cai, criando uma adição. Também embota mente e corpo, aumentando Tamas, a energia da inércia e da escuridão. Salgado: composto por Terra e Fogo, tende a agravar Kapha e Pitta, reduzindo Vata. É quente e úmido. Aterra e acalma. Estimula a digestão, realça o sabor dos alimentos, mantém equilíbrio eletrolítico, suaviza tecidos e é um laxativo suave. Quando digerido se transforma em doce, sendo essa mais uma razão para não reduzirmos nossa alimentação a esses dois sabores. Em excesso, causa retenção de líquidos, problemas de pele e rugas. Agrava Pitta e obstrui os sentidos, gerando apatia e impaciência. Está presente sobretudo no sal, porém devemos evitar o refinado e preferir marinho grosso ou sal de rocha. Este também foi um dia sal marinho, mas ficou preso nas rochas quando o mar baixou e é mais equilibrado por esquentar menos. Outros alimentos com sabor salgado são as algas marinhas e a pasta de Missô. Ácido: este é um sabor quente, úmido e leve, que aumenta sobretudo Pitta mas também Kapha, reduzindo Vata. Traz consigo Terra e Água. É forte e deve ser usado em pouca quantidade. Estimula o apetite, a digestão e a eliminação. Revigora, dá força e desperta a mente. Em excesso, aumenta a sede e agrava Pitta o que origina desequilíbrios naturais desse Dosha, como inflamações, hiperacidez, sensações de queimação e raiva. É encontrado em frutas cítricas, sobretudo o limão, vinagre e comidas fermentadas, como iogurte. Picante: muito quente, é o sabor que mais aumenta Pitta. É composto por Fogo e Ar, agravando também Vata por sua qualidade seca. Ao esquentar e secar é o mais eficaz para reduzir Kapha. Fortalece o Agni, o fogo digestivo, aumentando o apetite e estimulando a digestão, limpa o muco, estimula a circulação, movimenta coágulos e trombos e dissolve obstruções. Em excesso, diminui a força, aumenta sensações de ardor, queimação e sede. No geral, causa problemas de ordem Pitta, como inflamações. A nível mental pode causar agitação e irritabilidade. Devemos preferir os picantes mais suaves como o da canela, cravo, noz moscada e gengibre. Picantes fortes como o da pimenta malagueta ou do alho, não só tendem a criar desequilíbrio como aumentam Rajas, o Guna caracterizado pelo movimento e mudança, que na mente cria ansiedade e egocentrismo. Amargo: este é um sabor que normalmente não é muito usado, tido muitas vezes como desagradável. Porém, como todos, tem seus benefícios e deve ser usado com moderação, já que é muito intenso. Composto por Ar e Éter, é frio e seco e agrava naturalmente Vata, reduzindo Pitta e Kapha. Desintoxica, depura e reduz, sendo antibacteriano, baixando a febre e o ardor. Limpa o paladar e os sentidos. Em excesso, seca demasiado, causando desnutrição dos tecidos, tirando força e originando condições de desequilíbrio de Vata, como constipação, secura excessiva e doenças degenerativas. Também pode levar a depressão e mágoa. É encontrado em folhas verdes como a couve e outros vegetais como alcachofras e jiló. Adstringente: talvez o sabor menos conhecido e usado, é o que dá a sensação de travar a língua. Isso porque é composto por Ar e Terra, sendo frio, seco e leve. Aumenta Vata, reduz Pitta e Kapha. Dá firmeza, trata a diarreia, reduz secreções, absorve umidade. Em excesso desidrata, escurece a pele, causa retenção de outras eliminações como no caso de constipação, e outras doenças Vata como as de ordem neurológica. Bananas verdes e romãs são um exemplo de frutas com este sabor. Ao inicio pode parecer um pouco abstrata a ligação entre o sabor, os elementos e seus efeitos. Porém, basta pensarmos: quem nunca sentiu o fogo subindo ao comer algo extremamente picante, o nariz desentupindo e os olhos lacrimejando? A secura extrema de uma banana verde? O conforto de um doce? Até a relação sabores-emoções é tão forte e presente nas nossas vidas que faz parte das nossas expressões. Dizemos que certas palavras ou atos são doces, que o preço é salgado, que o momento foi picante, que aquela pessoa amargou. E a verdade é que quanto mais, através de práticas como o Yoga (Mente/Corpo), desenvolvemos nossa capacidade de auto-observação, mais aprendemos sobre a relação entre o que comemos e como nos sentimos. Seja percebendo que sabores nosso corpo parece pedir, qual deles melhor parece traduzir como estamos no momento, ou usando-os para reduzir algum desequilíbrio, saber mais sobre os sabores se torna uma ótima ferramenta de autoconhecimento. Assim, tanto no prato quanto na vida, ao trazermos atenção para o momento presente, vamos refinando nossa sensibilidade para as diversas tonalidades que antes passavam despercebidas, nos aventuramos a explorar sabores antes desconhecidos e tendemos cada vez mais a fazer escolhas que naturalmente nos apoiam na nossa busca por clareza e paz. Texto de Olga Rodrigues
Por Aderson da Rocha 01 abr., 2021
Dicas do Ayurveda para o Outono! O verão acabou e o calor e a umidade deram lugar a um clima mais frio e, principalmente, seco – o outono. Em nosso país esta estação não é tão marcada quanto o verão, mas tem características peculiares que pedem alguns cuidados. O outono, de acordo com o Ayurveda, é uma estação Vata (predomínio do elemento ar) e pessoas com este tipo de constituição são as que mais devem se cuidar. Mas porque afinal isto é tão importante? Segundo a sabedoria indiana, nós somos parte da natureza e com ela interagimos a todo momento. Nosso corpo responde de modo individual às variações de temperaturas do ambiente. Por exemplo: podemos ver que num dado local numa mesma hora do dia, algumas pessoas – mais calorentas (tipo Pitta – fogo) – estarão vestindo roupas cavadas, como shorts e camisetas, outras se sentirão melhor com um casaquinho leve e calça comprida – pessoas mais friorentas (tipos Vata – ar e Kapha – água). Isso ocorre porque a constituição natural de cada uma dessas pessoas é diferente, assim “sentem” as condições externas de maneira particular. As pessoas do tipo Vata são naturalmente mais magras e friorentas; têm tendência a ficar com a pele seca e áspera, o que pode ficar bem evidente no outono e piorar no inverno, estação ainda mais fria e mais seca. A transição entre verão e outono promove mudanças que causam mais impacto em pessoas com esta natureza. Prisão de ventre, insônia, aumento da ansiedade, dor de cabeça e resfriados sucessivos são alguns dos sinais que mostram que aquelas pessoas com natureza mais Vata estão em desequilíbrio. O que fazer então para prevenir ou reequilibrar? Se você é do tipo Vata, sabe que tem como principais elementos o ar e o éter. Esse predomínio gera em seu corpo características como leveza, frio e secura. Então, o que se tem a fazer é, em primeiro lugar, rever a alimentação, que deve passar a ser mais nutritiva, quente e úmida. Essas qualidades opõem-se às que existem naturalmente em você e que podem, por causa do clima frio e seco, agravar-se e gerar desequilíbrios. Os alimentos devem ser de preferência cozidos, grelhados ou assados, evitando-se sempre que possível os crus. Os sabores doce (frutas, arroz, carnes, leite), salgado (sal e frutos do mar) e ácido (queijos, frutas cítricas) são altamente benéficos e devem ser priorizados. Deve-se diminuir (não eliminar) a ingestão de alimentos com sabor picante (condimentos), amargo (verduras cruas) e adstringente (tofu, feijões, ervilhas, caju, caqui). Cominho, gengibre, canela, sal, cravo, mostarda e pequena quantidade de pimenta são aceitáveis e combatem o frio. O sol também é um excelente aliado: além de fonte de calor, promove alegria – o que é particularmente bom para pessoas de natureza Vata, que tendem à depressão quando em desequilíbrio. As sementes (amêndoas, nozes, castanhas) podem ser consumidas nos intervalos das refeições; são altamente nutritivas. Os chás – erva doce, camomila, canela, gengibre – são bem-vindos e poderão ser consumidos ao longo do dia, de preferência mornos, com mel e limão. Deve-se tomar bastante líquido ao longo do dia para combater a secura. As pessoas do tipo Vata beneficiam-se enormemente da massagem ayurvédica, que utiliza óleos vegetais adequados à cada constituição. Antes de dormir, uma boa massagem nas plantas dos pés fará com que o sono torne-se mais profundo, além de atenuar estados de ansiedade. Por Aderson Moreira da Rocha
Por Sri Sri Ayurveda 01 mar., 2021
Na perspectiva Ayurveda, cada indivíduo possui as suas particularidades e deve buscar alinhar-se com os ciclos da natureza. O enfoque principal se dá no equilíbrio do corpo, da alma e do espírito, que é facilitado com as descobertas dos doshas e o contato com a natureza. Não existe uma pessoa igual à outra, por isso os desequilíbrios gerados e os fatores que levaram a eles são diferentes para cada um. É preciso buscar entender sua natureza e sua constituição dóshica e, com isso, criar uma Dinacharya adequada para você. Para iniciar, é ideal saber qual é o dosha predominante. *Entre no link e faça o teste http://blog.srisriayurveda.com.br/teste-qual-e-o-seu-dosha/ * Esse é o principal ponto para essa percepção e para que o comportamento da pessoa seja alinhado com suas próprias necessidades. Este fator contribui para compreender o eu interior e ouvir o que ele tem a dizer, vivendo em equilíbrio e felicidade. Afinal, saúde para a Ayurveda se trata do todo: a felicidade das células do corpo, da mente e do espírito. A natureza de cada pessoa é uma combinação de princípios físicos, comportamentais e mentais decorrente da relação do homem com o mundo. Portanto, a relação com o mundo vai ditar, também, como será a relação com ele mesmo. Na Ayurveda, dois pontos são a base da vida: Purusha, princípio essencial; e Prakriti, a natureza física. A união desses dois é o que define todas as coisas. Quando se trata de Prakriti, a combinação entre dois doshas é definida no momento de fecundação e está inserida no DNA, dessa forma, caracterizando o jeito de ser das pessoas. Saber os princípios da construção de si é a melhor forma de se compreender. As meditações, técnicas prayanas e asanas são outras formas de passar tempo consigo mesmo e entender o que o seu eu interior diz. Logo, é fundamental ir além do material e entender que o ser é mais importante e que tudo o que é mais necessário está dentro de cada um. O mundo interior, o entendimento da consciência e de como tudo funciona é um passo ideal para que ocorram as mudanças e canalizações de energia para os lugares certos dentro de si. Portanto, buscar um terapeuta ayurvédico para obter esses benefícios e viver com mais equilíbrio e bem-estar é essencial. Por Sri Sri Ayurveda
Por Márcio Silva 30 abr., 2019
A Yogaterapia é uma abordagem terapêutica baseada na integração de conhecimentos práticos do Yoga, Meditação e Psicossomática . Seu propósito é a reconexão do indivíduo com o fluxo vital da vida. Um retorno à fonte de saúde, bem-estar, alegria e paz. O que contribui para construção de um estado mental de equilíbrio emocional, paz e abertura ao novo. A metodologia utilizada é uma conjunção de abordagens que alia Yoga, Meditação e Psicossomática. Utiliza-se das recentes descobertas da Nova Medicina Mente/Corpo e suas recentes descobertas na área da psiconeuroendocrinoimunologia – PNEI. Destaca a relevância do sistema endócrino e suas interações com as emoções como instrumento de equilíbrio emocional e harmonização integral do ser. Essa conjunção de abordagens tem como objetivo estimular a transformação de comportamentos e crenças que perpetuam a dor, o medo, a raiva e a culpa. Ressignifica antigos hábitos e impulsiona ações que asseguram o autocontrole emocional, autoestima, confiança, conexão com a abundância, paz e abertura a novos desafios. O seu propósito é a promoção de bem-estar e saúde integral. Com a finalidade de propiciar saúde integral usa-se uma combinação de técnicas que alia o antigo conhecimento do Yoga e Meditação e os conhecimentos modernos da psicossomática: posturas de Yoga, respiração, meditação, neurociência, relaxamento e sensopercepção (técnica psicossomática) atrelada as recentes descobertas da Medicina Mente/Corpo. Sua eficácia é reconhecida nos casos de ansiedade, insônia, estresse, depressão, enxaqueca, tpm, hipertensão, dores, fibromialgia, menopausa precoce, irritabilidade, síndrome do intestino irritado, disfunções da tireóide. Produzido por Márcio Silva - Biopsiólogo.
Por Marcio Silva 07 abr., 2019
As emoções são canais fundamentais de comunicação dentro da própria espécie e entre espécies diferentes (DARWIN, 2012). Em essência, são impulsos para agir! Planos instantâneos para lidar com a vida com raízes estabelecidas em milhares de anos de sobrevivência e evolução das espécies. Conforme sua acepção do latim, emovere , cujo significado é “pôr em movimento” - não apenas em relação ao físico, mas também em sentido figurado, denota algo que se move no interior da vida psíquica. Além disso, a emoção é uma experiência subjetiva orquestrada por eventos bioquímicos, tendo cada emoção sua impressão química particular, situada na conexão mente/corpo. A emoção caracteriza-se por uma disposição distinta para agir, diante dos desafios recorrentes da vida, com base no repertório emocional evolutivo da história das espécies (GOLEMAN, 1995), como exemplo, medo, raiva, tristeza e alegria consideradas expressões universais. Desta forma, o hábito de expressar emoções por meio de certos movimentos foi adquirido gradualmente. Acrescenta Porges (2013), que a avaliação das situações de perigo, segurança ou ameaça à vida dá-se por via de circuitos neurais subcorticais; sem ser dependente de atenção consciente: neurocepção. Entretanto, a maneira como o indivíduo exibe ou contém as próprias emoções em momentos íntimos, é moldada pela cultura. Essas tendências biológicas para agir são ainda mais moldadas por nossa experiência e cultura. Por exemplo, a perda de um ser amado provoca universalmente, tristeza e luto. Mas a maneira como demonstramos nosso pesar como exibimos ou contemos as emoções em momentos íntimos - é moldada pela cultura como também o é a escolha de quais pessoas particulares em nossas vidas se encaixam na categoria de "entes queridos" a serem lamentados (GOLEMAN, 1995, p. 37). A emoção integra um sistema de comunicação corpo/mente constituído por receptores e neurotransmissores conhecidos como “moléculas da emoção” (PERT, 2009). Uma rede bioquímica que alimentam a troca de informações e conexão entre os sistemas nervoso, endócrino, imunológico, circulatório e outros mais . Nas palavras de Pert (2009, p. 50): Assim como as propriedades simultâneas de partícula e onda da luz, as moléculas da emoção andam para os dois lados. Ao mesmo tempo, são substâncias físicas que você pode ver e pesar num gel no laboratório, que vibram com uma carga elétrica no animal vivo; e são o tipo de onda condutora de informações entre pessoas. São tanto físicas quanto psicológicas, ligando o cérebro com o corpo numa ampla rede de comunicação para coordenar o corpomente inteiro. A cada mudança de humor, uma cascata de "moléculas da emoção" é despejada pelo corpo, confirmando que a conexão do neurotransmissor com o receptor é a manifestação do sentimento no mundo físico. Conforme Pert (2009), a memória não está somente no cérebro, ela flui de maneira subconsciente em todo o corpo. De modo que o corpo físico pode ser modificado pelas emoções que experimentamos. Acrescenta Williams e Penman (2015, p. 24): “É uma dança intricada, cheia de ligações sutis que só agora começamos a entender”. Além do mais, as emoções nascem como um campo que flui em volta e através do cérebro, das glândulas do sistema imunológico, do coração e dos intestinos, criando uma teia completa de informação. Estão intimamente entrelaçadas com cada aspecto da neurofisiologia humana. Conforme Porges (2013), a evolução do sistema nervoso autônomo é o princípio organizador para a expressão e a experiência de afeto. Ou seja, o estado neurofisiológico limita a variedade de comportamentos emocionais. As emoções são complexas, guardam em si traços distintos da evolução humana e definem-se na relação com o outro num fluxo de informações essenciais para a sobrevivência. Ressalta Ledoux (2011), são os fios que interligam a vida mental e definem quem somos para nós mesmos e para os outros. Nas palavras de Williams e Penman (2015, p. 24): “as emoções são assim: uma “cor de fundo” criada quando a mente funde pensamentos, sentimentos, impulsos e sensações físicas para evocar um tema norteador ou um estado mental geral”. Portanto, jamais devem ser suprimidas; e, sim, acolhidas e transformadas. Produzido por Márcio Silva - Biopsicólogo.

Instrutor Márcio Silva

Instrutor de Yoga pelo Atman - Centro de Yoga e Psicologia/BA. 

Instrutor de Yoga Certificado pela Aliança Nacional de Yoga/SP.

Especialista em Corpo/Mente pelo Instituto Visão Futuro/SP.  

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